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Trazendo novidades e inclusão para a Expointer de 2023, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SMDEMA) procurou dar mais destaque para os artesãos esteienses. Nesta edição, além de serem encontrados, como de costume, na esfera vermelha do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, os artesãos ganharam um espaço na feira.

Através do projeto de Inclusão Produtiva realizado pela SMDEMA, trabalhadores que vendem produtos feitos de forma manual e artesanal agora também podem ser encontrados expondo seus trabalhos em um espaço na Quadra 6, próximo à exposição do Exército.

Os artesãos da Inclusão Produtiva ficam em uma espécie de tenda azul. Mais do que dividir o espaço, eles cuidam dos materiais um dos outros sempre que é necessário, principalmente na hora do almoço. Com o novo espaço, os comerciantes da Inclusão estão cada vez mais funcionam como um coletivo e trazendo arte para os eventos da cidade. 

Desde 2016, o sapucaiense Ricardo Cardoso, de 42 anos, participa do grupo de artesãos de Esteio. Ele passou pelas mudanças e aprimoramentos do coletivo e agora faz parte da Inclusão Produtiva também, com um estande destinado à venda de seu trabalho com conchas do mar e filtro dos sonhos. Para o comerciante, o novo estabelecimento está com uma boa organização e apresentação. “Conseguimos nos estabelecer aqui de uma forma interessante. Colocamos mais banners para ser mais atrativo para o fluxo do pessoal que passa por aqui. Agora, é continuar divulgando esse ponto de comércio. Ano que vem as pessoas já irão nos identificar e vamos ser cada vez mais vistos”, comentou Ricardo. 

Outra artesã que faz parte da Inclusão Produtiva e trabalha com a Prefeitura desde 2007 nos projetos voltados para o artesanato é a Sônia Potje, 65 anos, moradora do Bairro Luiz Pasteur, divisa entre Esteio e Sapucaia do Sul. “Tem bastante público vindo aqui e o espaço é ótimo. Parabéns para a Prefeitura por ter dado esse espaço para nós”, disse a artesã. Sônia também destaca que o público que visita o estande é diferente do que costuma ir nas esferas. “Vemos gente de fora. Aqui é uma turma nova. Enquanto os esteienses estão na esfera, o público de outras cidades passa por aqui”, comparou.