''O Esteio tem possibilidades de ser um grande município, apesar da pequena superfície de seu território dentro da comunidade Riograndense. A capacidade de trabalho de nossa gente, confimará as minhas palavras num futuro não remoto. O Esteio ergue-se numa afirmação de pujança de sua gente, como a afirmativa da própria semântica que é seu nome, que significa coluna forte de um edifício , que levanta dento da economia do Brasil"
Dr. Julião Rodrigues de Moura, idealizador e líder da emancipação
Esteio tem suas raízes nas ferrovias que semearam o desenvolvimento ao longo da Região Metropolitana de Porto Alegre. Passado, presente e futuro têm um ponto de convergência no caminho de ferro, onde cargas valiosas, imigrantes e passageiros - de hoje e sempre - embarcam no trem da história para construir o mosaico de identidades e paisagens urbanas que se convencionou chamar de Esteio.
Conheça o traçado dessa história:
1873 - A construção da linha férrea entre Porto Alegre e Novo Hamburgo divide a fazenda Areião do Meio, propriedade familiar da ilustre Baronesa do Gravataí. Operários fixam residência ao longo dos trilhos e, com suas famílias, originam um pequeno vilarejo, vinculado ao 7º Distrito de São Leopoldo
1905 - Nasce a Estação da Estrada de Ferro, obra que intensifica a ocupação e atrai novos moradores. Multiplicam-se as residências, comércios e ruas do povoado. Posteriormente, a estação viria a ser demolida para viabilizar as operações do Trensurb
1929 - Obras em rodovias do Estado renovam o impulso de crescimento da região
1930 - O engenheiro Ildo Meneghetti, em sociedade com Osvaldo Kroeff, funda a empresa Cia Geral de Obras de Esteio Ltda., que compra terras e comercializa lotes na região. Kroeff manteve sua porção entre a estrada de ferro e o Rio do Sinos. Parte desta área corresponde atualmente ao Parque de Exposições Assis Brasil.
1933 - As obras de construção da rodovia estadual entre Porto Alegre e São Leopoldo renovam o impulso de crescimento e aceleram a urbanização de Esteio.
13 de janeiro de 1948 - Esteio é desmembrada do 7º distrito de São Leopoldo, passando à categoria de Vila com a Lei Municipal nº10.
1950 - A expansão do perímetro urbano leva Esteio a integrar o 11º Distrito de São Leopoldo por meio da Lei Municipal nº174.
22 de novembro de 1952 - Na companhia dos líderes emancipacionistas Pedro Lerbach e Julião Rodrigues de Moura, o escrivão municipal Adão Ely Johann redige a primeira convocação oficial do movimento pró-emancipação de Esteio.
27 de novembro de 1952 - Reunidos no Clube do Comércio, os emancipacionistas organizam uma comissão responsável por organizar os dados e documentos necessários para requisitar a emancipação junto à Assembléia Legislativa Estadual.
2 de julho de 1953 - Em nova reunião, Luiz Alécio Frainer é eleito presidente da comissão emancipacionista. No dia 24 de setembro, a Lei Municipal 2.116 de São Leopoldo autoriza a realização de plebiscito para a emancipação de Esteio.
8 de dezembro de 1953 - Em plesbiscito, o povo de Esteio opta por concretizar o sonho de uma cidade independente.
1954 - Em 20 de dezembro, Frainer é eleito prefeito do recém-nascido município de Esteio. O Legislativo é composto por Ascendino Alves da Silva, Ilo José de Albuquerque, Darcy Zolin, Francisco de Oliveira, Lizandro Araujo Filho, José Cunha do Amaral e Linos Moller,
28 de fevereiro de 1955 - Na então sede da Prefeitura Municipal, localizada em frente à praça do Expedicionário, autoridades estaduais e representantes do novo município consolidam a emancipação. O presidente da Câmara, Ilo José de Albuquerque, realiza a declaração formal da instalação do município, empossando Alécio Frainer como primeiro prefeito.
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