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Professores e servidores de sete escolas municipais de Educação Básica (Emeb) com turmas de Educação Integral conheceram, na tarde desta segunda-feira (25), em reunião na sede da Secretaria Municipal de Educação (SME), o Projeto Fluência Digital, uma iniciativa que busca integrar a computação ao currículo escolar das instituições públicas que será realizado na Rede Municipal.

O projeto foi desenvolvido numa parceria entre a SME, o Instituto Jama, organização social privada sem fins lucrativos que investe recursos próprios em educação, e a empresa Codifica, especializada no desenvolvimento de programas educacionais sobre tecnologia, inovação e pensamento computacional em todas as etapas da educação.

A proposta tem como objetivo preparar professores e estudantes para as novas exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A partir de 2025, todas as redes de ensino, públicas e privadas, deverão incluir a computação como disciplina obrigatória, conforme o parecer CNE/CP nº 21/2023. Escolas que não se adequarem poderão perder repasses de verbas federais.

Diante disso, Esteio vai se antecipar e implementar um projeto-piloto nas Emebs Trindade, João XXIII, Ezequiel Nunes Filho, Clodovino Soares, Dulce Moraes, Alberto Pasqualini e Paulo Freire. As instituições servirão como referência para futuras expansões.

Durante a apresentação, conduzida pela pedagoga e analista de marketing da Codifica Kátia Almeida foi destacado que o projeto garantirá a todos os estudantes das sete escolas ao menos uma aula semanal de computação, além de oferecer formação aos professores, avaliar os resultados com base em dados de aprendizagem e desenvolver um modelo que possa servir de exemplo para a inserção da computação no currículo escolar. As etapas de implantação incluem reuniões técnicas, capacitação docente, início das aulas, acompanhamento pedagógico e a produção de conteúdos digitais pelos alunos. Também foi aplicado um formulário, acompanhado de atividades, para compreender melhor a realidade e as demandas de cada escola participante.

O Instituto Jama e a Codifica serão responsáveis por disponibilizar trilhas educativas, oferecer formação inicial e continuada aos docentes, realizar visitas periódicas às escolas, entregar relatórios de aprendizagem e produzir materiais de divulgação. Já a SME ficará encarregada de formalizar a parceria, indicar pontos focais institucionais, avaliar a destinação de recursos tecnológicos, compartilhar dados educacionais e ampliar gradualmente o projeto para toda a rede.

As primeiras aulas estão previstas para começar até o fim de setembro. A expectativa é que a iniciativa fortaleça o preparo dos estudantes para o mundo digital e contribua para o desempenho em avaliações internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) 2025, que passará a medir indicadores de habilidades digitais.