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Uma das metas de todas as escolas municipais de Educação Básica (Emeb), de Educação Infantil (Emei) e de Educação de Jovens e Adultos (Emeja) de Esteio para o ano de 2023 é implantar sistemas de captação, armazenamento e reutilização da água da chuva, tornando a instituição mais sustentável e possibilitando a redução da fatura junto à Companhia Riograndense de Saneamento. 

Para a Emeb Santo Inácio, o objetivo está um pouco mais perto. A escola recebeu da unidade esteiense da Corsan a doação de uma cisterna de plástico que tem capacidade para armazenar 600 litros. O dispositivo vai ser instalado junto à quadra poliesportiva e vai coletar, através de um sistema de calhas e tubos, a água da chuva, que será utilizada para descarga em um dos banheiros e também para limpeza geral e para regar plantas, entre outros usos que não exigem a água tratada. O equipamento foi entregue ao diretor Gustavo Ely pelos educadores ambientais da empresa Leandro Azevedo, Angélica Scherer e Catiele Rodrigues. 

A parceria foi através da Unidade de Pesquisa, Tecnologia e Inovação (UPTI) da Secretaria Municipal da Educação (SME), que apresentou o projeto a Corsan e solicitou apoio para a execução da iniciativa. A concessionária, então, se comprometeu a fazer a doação da cisterna. A Emeb Santo Inácio foi escolhida para receber o dispositivo por ser a unidade escolar da rede municipal com o maior número de alunos.

O objetivo da UPTI é incentivar as escolas para que busquem, através de suas redes de contato e com a participação da comunidade escolar, possíveis parceiros para a doação de materiais para a implantação do projeto. Outra escola que também já está próxima de instalar o seu sistema é a Emei Florescer, no Parque Primavera. Outras quatro escolas já tinha sistema de coleta e armazenamento da água da chuva antes de o projeto ser lançado: a Emeb Paulo Freire e as Emeis Pedacinho do Céu, Irmã Sibila Ana Burin, Raio de Sol e Colorindo o aprender.

De acordo com dados da SME, a média com a conta de água nas escolas da rede municipal gira em torno de R$ 780 por mês, podendo chegar a R$ 1,4 mil no verão. Além da economia financeira, o projeto visa incentivar o consumo consciente da água potável, destinando-a apenas para fins nobres, como o consumo humano, enquanto a água pluvial seria utilizada em outras funções, como a lavagem de calçadas, pisos e corredores, manutenção de hortas e até mesmo algumas atividades pedagógicas em dias de muito calor.

Também participaram da atividade, a diretora pedagógica da SME, Fábia Roseane Almeida da Silva, a coordenadora da UPTI, Hellene de Oliveira Guimarães, e assessora do Eixo de Educação Ambiental da UPTI Giane Uczak.