Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Notícias

Saúde

Secretaria da Saúde alerta para risco de leptospirose

10/05/2024

Compartilhe esse conteúdo:

Compartilhe:

Com a enchente que atingiu Esteio desde o dia 27 de abril e com muitas pessoas entrando em áreas alagadas, é possível que se observe o aumento de casos de lepstopirose, doença que é transmitida ao ser humano através do contato com a água ou lama contaminada pela urina dos ratos. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a bactéria que causa a enfermidade ao homem.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) faz um alerta para que a população fique atenta com a doença, que causa sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, sinais que se manifestam, geralmente, de sete a 15 dias após a contaminação.

O esteiense que apresentar um ou mais sintomas deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência (aquelas mais perto de casa) para iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Embora difícil em épocas como agora, é necessário se evitar o contato direto com água e lama que possam estar contaminadas; usar botas e luvas quando for trabalhar ou passar por áreas alagadas e, assim que possível, com a volta do abastecimento regular de água potável, lavar tudo o que foi atingido pela enchente. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.


Contra a gripe e tétano
A SMS orienta, ainda, que a população busque nas UBSs a vacina contra a gripe, que está disponível para pessoas acima de seis meses de idade, e contra o tétano, também recomendada para quem pode ter se ferido durante as cheias. 


Dica
O hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deverá ser utilizado para desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água). 


Quimioprofilaxia
De acordo com orientações do site do Ministério da Saúde (MS), em virtude da insuficiência de evidências científicas sobre benefícios e riscos do uso de quimioprofilaxia (tomar medicamentos para se precaver de uma doença) para um grande contingente populacional, a prática não é indicada como medida de prevenção em saúde pública em casos de exposição populacional em massa por ocasião de desastres naturais como enchentes. 

A orientação para profissionais de saúde, militares e de Defesa Civil, que pode ser estendida para toda a população que vai se expor a situações de risco durante operações de resgate, é utilizar equipamentos de proteção individual e ampliar o grau de alerta sobre o risco da doença entre os expostos, de forma a permitir o diagnóstico e tratamento oportunos dos pacientes. 

 

Editoriais

Saúde

Compartilhe:

de

5

Leia notícias relacionadas