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Mutirão já realizou 550 cirurgias para remoção de cataratas

20/03/2025

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Créditos: Leo Henrique

Depois de ter feito a facectomia, nome da cirurgia utilizada para remover a catarata, a aposentada Rosalina Ramos, 67 anos, foi até o Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), no Bairro Olímpica, na tarde desta quarta-feira (19), para realizar a avaliação pós-operatória. “A gente precisa ter uma visão boa, percebemos o valor quando estamos perdendo. Eu estava forçando bastante os olhos para ler e fazer crochê”, contou a moradora do Bairro Novo Esteio.

Rosalina e outros 453 esteienses estão sendo beneficiados com o mutirão de cirurgias de cataratas, que teve início em 19 de outubro e que vai realizar, gratuitamente, 600 operações, que consistem na remoção do cristalino do olho que ficou opaco, prejudicando a visão, substituindo por uma lente intraocular. Do total, 550 operações já foram realizadas. As 50 cirurgias já estão agendadas e serão feitas até a próxima quarta-feira (26).

A paciente contou que foi até a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vereador Paulo dos Santos Nunes, perto da casa onde mora, fazer uma revisão para trocar os óculos. Nos exames, os médicos perceberam uma catarata no olho direito e, também, o início de outra, no olho esquerdo. Do “posto de saúde”, ela foi encaminhada para as consultas e pré-operatórios do mutirão oferecido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e depois, para as cirurgias. “Fiz a operação no olho direito em janeiro e, no esquerdo, em fevereiro. Depois da cirurgia, passei muito bem. Não tenho queixas, fui muito bem atendida e estou sendo bem atendida aqui na avaliação. O processo está sendo bem rápido”, elogiou.

O objetivo do mutirão é reduzir a fila de espera de esteienses para a especialidade, tendo em vista a elevada demanda e pouca oferta dos procedimentos por parte da Secretaria Estadual da Saúde (SES), pasta responsável pela oferta de oftalmologia na rede pública, bem como pelas intervenções para retirada da catarata.

As avaliações do pré-operatório, cirurgias e pós-operatórios são realizadas pela Prisma Clínica de Olhos, empresa de Novo Hamburgo vencedora do processo de licitação para realização das operações, a um custo de R$ 1,78 mil cada. 

Todos os pacientes realizam a pós-operação, que consiste numa avaliação da cicatrização depois da cirurgia. Se a cicatrização estiver boa, o paciente é liberado e tem alta. Se estiver sendo lenta, precisa retornar dias depois para repetir o processo. A pós-operação também é uma forma de tirar dúvidas sobre desconfortos, uso de óculos, entre outros. 


Fluxo
O primeiro passo para o morador de Esteio ser operado da catarata é fazer uma consulta clínica na unidade básica de saúde (UBS) de referência (aquela mais perto da sua casa). A própria UBS é responsável por encaminhar o paciente, via Gercon, sistema de regulação da SES, para um oftalmologista. Considerando a alta demanda e pouca oferta por parte do Estado, um médico da SMS faz uma análise de casos e pode encaminhar os pacientes diretamente para consultas na São Pietro, clínica particular contratada pela SMS para a prestação do serviço. Constatada a necessidade de cirurgia, a clínica faz a solicitação diretamente com o setor de Regulação da SMS, que chama o paciente para as consultas, exames e procedimentos.

 

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