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Roda de conversa do Dezembro Laranja alerta sobre câncer de pele

20/12/2024

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Créditos: Laura Wille

O sol, grande vilão da pele, foi o tema central de uma roda de conversa realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Novo Esteio nesta quinta-feira (19). A iniciativa, que faz parte da campanha Dezembro Laranja, buscou conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele, o tipo mais comum no Brasil.
Durante a atividade, a médica Maria Eduarda Lemes explicou que a exposição excessiva ao sol causa danos cumulativos à pele, podendo levar ao desenvolvimento de três tipos diferentes de câncer: com 77% dos casos e menos agressivo, o Carcinoma Basocelular (CBC); o Carcinoma Espinocelular (CEC), que atinge 19% dos casos; e o mais agressivo, atingindo 4%, o Melanoma.

“É importante ressaltar que o câncer de pele tem cura quando diagnosticado precocemente”, lembrou a Dra. Maria. “Por isso, é fundamental estar atento a qualquer alteração na pele, como manchas, pintas que mudam de cor ou tamanho, feridas que não cicatrizam, coceira e sangramento”, complementou.


O que é o câncer de pele?
O câncer de pele ocorre quando as células da pele se multiplicam de forma descontrolada, formando tumores. A doença pode se manifestar de diversas formas, mas os sintomas mais comuns incluem manchas, feridas que não cicatrizam, coceira e sangramento.

A doença é grave, mas pode ser prevenida e curada quando diagnosticada precocemente. A campanha Dezembro Laranja busca conscientizar a população sobre a importância da proteção solar e do autoexame da pele.

Tipos/caraterísticas
Carcinoma Basocelular (CBC) - caracterizado por um nódulo de cera branco ou uma mancha escamosa marrom em áreas que estão expostas ao sol

Carcinoma Espinocelular (CEC) - apresenta sinais, geralmente, em áreas mais expostas ao sol, como lesões avermelhadas ou na forma de verrugas que não param de crescer, superfície áspera e feridas na pele que não cicatrizam ou demoram mais de quatro semanas para cicatrizar

Melanoma - apresenta manchas ou caroços pretos e castanhos que não cicatrizam, mudança de cor e formato da pinta, assimetria e diâmetro mais que seis milímetros. 


Fatores de risco e prevenção:
A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, um dos mais comuns do mundo. Cerca de 90% dos casos são melanoma e 86% dos casos de melanoma estão associados à radiação ultravioleta (UV) presente na luz solar.
Mas o sol não é o único culpado. Pessoas com pele mais clara, que se queimam com facilidade e produzem pouca melanina, são mais suscetíveis. Além disso, quem já teve câncer de pele tem 13% mais chances de ter um novo caso.


Outros fatores de risco:
Trabalho ao ar livre: Profissionais que passam longos períodos expostos ao sol, como agricultores e construtores, correm maior risco

Câmaras de bronzeamento artificial: A radiação UV emitida por essas câmaras é extremamente prejudicial à pele e contribui para o desenvolvimento do câncer

Imunossupressão: Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como transplantados e pacientes com HIV, são mais vulneráveis

Fumo: O tabagismo aumenta o risco de câncer de pele, especialmente na região da boca

Exposição a substâncias químicas: Trabalhadores de mineradoras e pessoas que vivem em regiões com alto índice de poluição por arsênio também estão mais propensos

Histórico familiar: Ter parentes com câncer de pele aumenta o risco devido a fatores genéticos e hábitos compartilhados


Como para prevenir
Evitar a exposição solar entre 10h e 16h

Usar protetor solar e sempre reaplicar

Usar chapéu, óculos de sol e roupas que protejam a pele do sol

Realizar autoexame da pele regularmente e procurar um médico dermatologista ao notar qualquer alteração
 

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