Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Notícias

Urbanismo

Minha Casa Minha Vida Reconstrução - Compra Assistida entrega imóveis em Esteio

07/02/2025

Compartilhe esse conteúdo:

Compartilhe:

Créditos: Djalma Corrêa Pacheco

A primeira família de Esteio contemplada pelo programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução: Compra Assistida assinaram, na tarde desta sexta-feira (7), o contrato com a Caixa Econômica Federal, instituição responsável pela execução da ação que está beneficiando famílias gaúchas que perderam suas casas com as enchentes de maio do ano passado e têm renda bruta de até R$ 4,4 mil. 

No mesmo ato, realizado na agência esteiense da Caixa, também foram firmados os documentos com outras três famílias que escolheram imóveis no município para iniciarem suas novas vidas; duas delas de Canoas e uma de Porto Alegre.

Antes das assinaturas, o prefeito Felipe Costella fez uma saudação a todos os contemplados. O chefe do Executivo agradeceu ao trabalho dos integrantes da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), pasta responsável por encaminhar documentos para início dos trâmites, destacou o trabalho da Caixa no programa e em diferentes parcerias com Esteio e disse que era um dia muito feliz para o Município. “Nós temos a primeira família contemplada pelo programa e mais três novas famílias que vão morar em Esteio”, afirmou. “Obrigado a vocês que estão escolhendo Esteio. Que a gente possa viver os próximos longos anos de muita alegria, muita felicidade e muita prosperidade aqui na nossa cidade”, prosseguiu. “E, certamente, vocês podem sempre contar com a Prefeitura pra tudo que precisarem, porque a gente tem uma ótima equipe esperando por vocês”, finalizou.

Também participaram da rápida solenidade, a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo, Raquel de Freire Gonçalves, e o secretário para apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul do Governo Federal, Maneco Hassen, além de outros servidores da SMU e do banco. Em sua fala, Maneco elogiou o papel da Prefeitura no projeto e afirmou que, somente nesta sexta-feira, seriam assinados mais de 60 contratos e que mais de 500 casas e apartamentos já foram comprados no Estado com o programa. Segundo Maneco, outros 2 mil estão em processo de compra e a previsão é de entregar 20 mil até o final deste ano.


Novos e antigos vizinhos
Jorge Luís Nascimento, 58 anos, e Luci Mari Sturmer Nascimento, 47 anos, que moravam há 25 anos no Bairro Liberdade, foram atingidos pelas águas em duas oportunidades. Na última cheia, a maior da história do Rio Grande do Sul, a casa “rachou ao meio”.

Inicialmente, eles foram alojados por parentes. Depois, receberam aluguel social da Prefeitura esteiense e se mudaram para um apartamento na Morada de Esteio 1, no Bairro São Sebastião. Quando souberam do programa, fizeram o cadastro e conseguiram ser contemplados com um imóvel no mesmo condomínio. “Estamos muito felizes em poder recomeçar. Da antiga casa vamos levar só as lembranças boas”, disse Luci.

Quem também vai para o mesmo residencial é a vendedora Sabrina Paiano, 25 anos, e a filha Ana Vitória, de sete. Eles moravam na Ilha das Flores, em Porto Alegre, e tiveram a casa destruída nas enchentes históricas de maio. Após uns dias na casa de parentes em Eldorado do Sul, foram para Guaíba morar de aluguel, pago do próprio bolso, pois Sabrina não conseguiu aluguel social. Depois de muito procurar, ela encontrou um apartamento que a agradou em Esteio e conseguiu encaminhar a compra com uma corretora de móveis de Esteio.


No aguardo
Trinta e seis famílias que já moram no Município devem ser chamadas nas próximas semanas para assinarem os contratos do programa que compra imóveis de até R$ 200 mil e repassa para quem teve a casa comprometida pelas enchentes.

Elas foram selecionadas pelo Ministério da Cidade a partir de dados repassados pela Defesa Civil Municipal após envio de laudos e documentos que atestaram a inabitabilidade do imóvel produzidos pela SMU. “As pessoas que não foram selecionadas, infelizmente, não atenderam aos critérios estabelecidos pela Defesa Civil e Ministério das Cidades. Entendemos que a situação é difícil e estamos trabalhando para dar o apoio necessário a todos que precisam”, destaca a secretária municipal de urbanismo.

Para o imóvel ser contemplado no projeto, é preciso que sejam cumpridos os mesmos requisitos de um financiamento, como, por exemplo, estar em área regular e averbada. Acertada a negociação, comprador e vendedor apresentam os documentos à Caixa, que designa engenheiro para realizar a vistoria.

Com o imóvel aprovado, os documentos são analisados e, se tudo estiver correto, o banco agenda uma data para assinatura de contrato. Após isso, o imóvel precisa ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis para emissão da escritura. O morador contemplado, então, transmite em doação ao município a área que antes ocupava e o vendedor recebe o pagamento integral. Todas as taxas do processo, inclusive o valor para o registro, estão cobertas pelo programa.

Editoriais

Urbanismo

Compartilhe:

de

13

Leia notícias relacionadas